Em Parerga und Paralipomena, Arthur Schopenhauer conta-nos numa parábola, o dilema que um grupo de porcos-espinhos enfrenta, numa qualquer manhã de um muito frio Inverno. Descreve-nos uma multidão de porcos-espinhos que, amontoando-se muito juntos de modo a poderem a beneficiar do calor recíproco, procuravam dessa forma evitar morrer de frio. Mas logo começaram a sentir os espinhos uns dos outros, o que os levou a separarem-se de novo. E assim por diante seguiram os porcos-espinhos, procurando incansavelmente uma posição que lhes permitisse beneficiar do calor do outro, sem sofrer a dor da picada.
Nota do Martelo da Filosofia:
Uma nota apenas para esta edição tardia e não programada, mas a plataforma Moodle continua a não cooperar com a malta! Por sugestão do nosso formador, a equipa arranjou tempo para desenterrar uma velha parábola que ainda dá que pensar. Alguns nos acusarão de excessivo pessimismo, pois então!
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Uma parábola
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Sim, somos uma espécie espinhosa!
ResponderEliminarLevem um abraço. Um Bom Ano de 2010.