Em Parerga und Paralipomena, Arthur Schopenhauer conta-nos numa parábola, o dilema que um grupo de porcos-espinhos enfrenta, numa qualquer manhã de um muito frio Inverno. Descreve-nos uma multidão de porcos-espinhos que, amontoando-se muito juntos de modo a poderem a beneficiar do calor recíproco, procuravam dessa forma evitar morrer de frio. Mas logo começaram a sentir os espinhos uns dos outros, o que os levou a separarem-se de novo. E assim por diante seguiram os porcos-espinhos, procurando incansavelmente uma posição que lhes permitisse beneficiar do calor do outro, sem sofrer a dor da picada.
Nota do Martelo da Filosofia: Uma nota apenas para esta edição tardia e não programada, mas a plataforma Moodle continua a não cooperar com a malta! Por sugestão do nosso formador, a equipa arranjou tempo para desenterrar uma velha parábola que ainda dá que pensar. Alguns nos acusarão de excessivo pessimismo, pois então!
Acha que há falta de ética na actividade política em Portugal?
Aforismo
Para viver sozinho, é preciso ser um animal ou um deus - diz Aristóteles. Falta ainda a terceira alternativa: é preciso ser os dois ao mesmo tempo - Filósofo...
Sim, somos uma espécie espinhosa!
ResponderEliminarLevem um abraço. Um Bom Ano de 2010.