sexta-feira, 13 de novembro de 2009

actualidade.com

O martelo da filosofia deseja um bom fim-de-semana a todos.

Elegemos a comemoração dos "20 anos da Queda do Muro de Berlim" como o acontecimento desta semana.

Colocamos uma ligação ao The Big Picture que nos disponibiliza algumas excelentes fotografias, históricas e recentes, sobre o Muro de Berlim (38 no total). Nas fotografias 12 - 15, um click na imagem permite ver "antes e depois".

The Berlim Wall, 20 years gone

2 comentários:

  1. Comemorando a futura queda da democracia como a entendemos (a propósito do post em http://alfredopaula.blogspot.com/) repito aqui o comentário que la coloquei:

    O tema que aqui trouxeram é exactamente o tema que eu tinha intenção de colocar à discussão numa segunda parte do Chat (na moodle), caso este funcionasse com estabilidade. Com efeito, a 29 de Agosto do corrente ano, o Expresso trazia, no 1.º Caderno, uma separata intitulada: “O fim da democracia representativa?”
    Dos muitos temas em análise, chamo a atenção para dois. “Temos uma democracia partidária que está falida”; “A web é uma melhor democracia representativa”.
    Uma questão: (…) “No mundo pré-YouTube, Obama teria sido eleito? Claramente não.” Nem Ségolène Royal teria vencido as primárias dop seu partido sem o seu blogue “Désir d’Avenir”, onde croiu uma rede descentralizada de apoio”.
    Em muitos outros países (Reino Unido, Grécia, Suécia, etc.) o uso da web tem permitido a emergência de novos líderes e de novas formas de fazer política.
    “A web não é a democracia directa, mas sim uma melhor democracia representativa; com mais responsabilidade e exposição em tempo real. (…)”
    Deixo uma questão: será desejável (possível é) que passemos a usar a electrónica e a Internet para procurarmos uma síntese entre democracia representativa e democracia directa)? Passarmos a votar, não de acordo com um ideário político, mas de acordo com o maior bem para o maior número? Poderemos votar de modo utilitarista? “A ideia é a de levar a decisão dos eleitores, sem filtros, até aos centros de decisão”. Num site colocam-se temas para discussão (como neste blogue), argumenta-se e, depois, vota-se on-line. Na consulta feita, após se definirem possíveis respostas, por exemplo, a um Referendo, sai vencedora a proposta mais votada…

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  2. Olá Carlos. Obrigado pela pertinência das observações e questões que colocas. A Web é, concordamos, um mundo novo por explorar e a sua aplicação à política traz certamente benefícios, desde logo pela liberdade de expressão que lhe é imanente. A blogosfera é um fenómeno muito interessante sob este ponto de vista. Por outro lado, como mass media, a Web também pode servir para a manipulação da opinião pública e os "think tanks" dos políticos sabem-no muito bem. Parece-nos também que a Web tem ainda muitas vulnerabilidades para poder ser usada como uma ferramenta para a cidadania e um considerável número de cidadãos não está ainda formado na tecnologia.
    Enfim, talvez num tempo próximo o que propões seja possível; que a sociedade "democrata", pelo poder das novas tecnologias, se transforme na sociedade do conhecimento e isso, por sua vez, assegure o futuro da humanidade.

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